Línguas de fogo que varrem o luar
Me lembram centelhas de um olhar
O escuro se esconde de meus medos
O vento me nina com seus dedos
Do sol quero luz, quero calor
Me afogo num lamaçal de dor
Abraço uma boca de ninguém
Depois vou voando muito além
O mundo é mais surreal que meus sonhos
As estrelas me olham me culpando
Os cascos retinam sobre as ondas
Delfins fumegantes se lançando às pontas
Meu olho assustado se esquece de ver
Meu punho cerrado começa a arder
O sangue fervente respinga no chão
Um tronco distante que perde a razão
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