Oh, luz da lua, que luze lânguida,
Que lembra o lamento lento da lepra,
Alaga logo o meu peito delirante,
Limpa o lodo e a lama fétida.
Alisa meus cabelos oleosos e ondulados,
Lambe minha língua como uma louca lerda,
Linda e corpulenta, loira e tuberculosa,
Que late alarmando outros loucos alertas.
Lendo sem a luz solar do velho dia,
Seu claro lume lesa meus olhos,
Lançando-me a um lugar sem alegria.
Alio lágrimas lascivas à lava quente
E leitosa que rola por longos leitos:
De meus olhos molhados, os meus seixos.
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